“Doar órgãos é um ato de amor”, diz ator Marcos Frota
Incentivando o teatro e celebrando o picadeiro, o ator Marcos Frota, 69 anos, tomou para si mais uma bandeira: a doação de órgãos. Porta-voz do Setembro Verde, ele conversou com o Metrópoles a respeito da campanha, que tem como objetivo trazer mais conscientização sobre o tema e estimular potenciais doadores.
“Vamos envolver o país inteiro nessa onda da doação. Doar é um ato de amor”, disse ele ao Metrópoles. Durante passagem por Brasília junto do Circo dos Sonhos, que está instalado no Taguaparque, em Taguatinga, o ator comentou sobre as limitações que ainda ocorrem para que as famílias autorizem a doação.
No Brasil, o doador precisa expressar essa vontade em vida, mas somente com autorização da família, após a morte, isso pode ser concretizado. De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), no ano passado, 61% das famílias abordadas na capital do país se recusaram a autorizar a doação de órgãos do ente falecido. Ao todo, foram realizadas 168 entrevistas com parentes de possíveis doadores. O percentual é maior do que média nacional de recusas (46%) em 2024.
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“Acho que o Brasil pode dar um show nessa parte. A gente tem tudo para realmente quebrar recordes, sabe? E que o transplante possa ser comemorado pela família doadora. É um crescimento espiritual e uma evolução espiritual de uma família que se dispôs a ser doadora”, afirmou Frota.
Em junho, o Ministério da Saúde apresentou os dados sobre doações de órgãos de 2024. De acordo com a pasta, o Brasil ultrapassou a marca de 30 mil transplantes de órgãos e tecidos em um ano. Foram realizados 30,3 mil procedimentos, sendo o de córnea o mais comum, com mais de 17 mil procedimentos.
Esse número marca um aumento de 18% em relação a 2022, superando o cenário pré-pandemia. Apesar do aumento no número de transplantes de órgãos, a fila de espera conta com 78 mil pessoas aguardando uma doação. Lembrando que um doador pode salvar até oito vidas.
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